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sábado, 20 abril, 2024

Brasília é a segunda pior capital em oferta de leitos de UTI na rede pública

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Capital federal só perde para Macapá em número de unidades do SUS

 Brasília é a capital com segunda menor oferta de leitos de UTI na rede pública  proporcionais à população, segundo uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (12) pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). A capital federal tem apenas 0,91 leitos para cada 10 mil habitantes, número menor que o recomendado pelo Ministério da Saúde e que coloca o DF atrás apenas de Macapá (AP).

De acordo com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), a proporção ideal é de 1 a 3 leitos de UTI para cada 10 mil habitantes – a média brasileira é de 1,4.

Na contramão da rede pública, o DF está na liderança de leitos privados de UTI – 8,78 para cada 10 mil habitantes, quase três vezes o recomendado. Para a presidente do SindSaúde-DF, Marli Rodrigues, essa realidade não é por acaso.

“Isso é intencional e devia ser investigado pelo Ministério Público. Quando a rede pública não cria seus leitos de UTI ela contrata da rede privada. No final, governo e empresários são beneficiados”, denuncia.

Distrito Federal

Quando comparado com outros Estados, o DF também está em péssima situação no que se refere aos leitos de UTI no SUS. São 1031 leitos ao todo, sendo 270 na rede pública.

Recentemente, o SindSaúde-DF mostrou que, apesar da ausência de leitos, no Hospital de Base recentemente vários leitos estavam ocupados – inclusive na UTI. A conta não fecha, já que são constantes as notícias de pessoas morrendo aguardando leitos de UTI. No governo Rollemberg, mais ddde 1.200 pessoas morreram diante deste descaso.

Ministério da Saúde

Em 2002, o Ministério da Saúde definiu em portaria (nº 1.101/2002) os parâmetros mínimos a serem considerados na distribuição de leitos pelo País para o bom atendimento da população.

À época, a norma preconizava que deveria existir de 2,5 a 3 leitos hospitalares para cada grupo de 10 mil habitantes e que a oferta de leitos de UTI deveria ficar entre 4% e 10% do total de leitos hospitalares.

Ao todo, o Brasil possui quase 45 mil leitos de UTI, segundo informações do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Pouco menos da metade (49%) está disponível para o SUS.

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